terça-feira, 3 de abril de 2012

As sete cartas do Apocalipse









As sete cartas do Apocalipse


Lendo eu Apocalipse

Veio logo em minha mente

Que Jesus Cristo e o mesmo

Ontem hoje eternamente

A inspiração tomou-me

Envolveu-me derrepente

Os versos foram brotando

Como água em vertente

Passei então a falar

Neste ser tão excelente


Então falo aos senhores

Das cartas que ele mandou

As sete igrejas na Ásia

Pelo apostolo do amor

Que estava preso na ilha

Para sofrer o horror

Por pregar a Jesus Cristo

Como único salvador

Esta ilha era o cenário

Do ódio do imperador


E quando João pensava

Que seu fim era chegado

Estava na ilha de Patmos

Para ser executado

Jesus Cristo visitou-lhe

Seu amigo mais chegado

Por detrás de sua costa

João ouviu um chamado

E quando virou pra ver

Ficou impressionado


Não resistiu sua gloria

Caiu no chão desmaiado

Mais Jesus o despertou-lhe

E falou-lhe em um brado

Eu sou o alfa e o Ômega

O que vivo e fui morto

E estou glorificado

João ao ver seu amigo

Esqueceu todo o perigo

E ficou muito abismado


O mestre apareceu-lhe

Meio a sete castiçais

Com um vestido cumprido

Em um desaine eficaz

Cingido pelos peitos

Um lindo cinto de ouro

Nunca visto jamais

Seus cabelos eram brancos

Como lã ou como neve

Transmitindo muita paz


Seus olhos afogueados

E os seus pés reluzentes

Sua voz como as águas

Tornava-lhe diferente

O rosto como o sol

Com força resplandecente

Disse assim para João

Escreve o que tens visto

Fui morto mais estou vivo

Estou vivo para sempre


Pra ÉFESO escreve assim

Conheço as tuas obras

Conheço o teu trabalho

E o que tens feito por mim

Tens provado alguns apóstolos

Vendo se é bom ou ruim

Tens sofrido és paciente

Mais sem amor és doente

Volta atrás te arrepende

Ou chegarás o teu fim


Pra ESMIRNA tu escreves

O que eu vou te falar

Conheço as tuas obras

Conheço o teu lugar

Tu és “pobre” mais, és “rica”

Tens como prosperar

Não tema o padecer

Que o diabo te lançará

Se fiel até a morte

Coroa eu vou te dá


A PÉRGAMO escreve isto

Conheço as tuas obras

Sei que tens corrido riscos

O lugar onde habitas

Também habita o iníquo

Não negaste a minha fé

Nem nos dias de Antipas

Mais toleras em vosso meio

Doutrinas que acho feio

De Nicolaítas e Balaamitas


A TIATIRA escreve

Sou filho do Deus potente

Meus olhos são como chama

Tenho os pés reluzentes

Conheço as tuas obras

Teu amor e teu serviço

Tua fé tua paciência

Tuas obras te dão presença

Mais toleras Jezabel

Mulher que trais desavença


Ela se diz profetiza

E engana os meus servos

Ensina a prostituir-se

Ensina a idolatrar

Do errado faz o certo

Sofrerão tribulação

Quem achar isso correto

Mais não sofrerá o dano

Quem guarda até que eu venha

Esse meu fiel decreto


A SARDO escreve isto

Eu sou o filho de Deus

E tenho os sete espíritos

Conheço as tuas obras

Estas morto e em perigo

De mim tu tens recebido

E até mesmo ouvido

Se não fores vigilante

Se não guarda os restantes

Virei a ti sem aviso


Os que não contaminaram

A brancura dos vestidos

Encontrar-se-ão comigo

Porque os tais são fiés

Eles são dignos disso

E todos os vencedores

Permaneceram no livro

E diante do meu pai

E diante dos seus anjos

Falo a quem tem ouvidos


A FILADÉLFIA escreve

Sou santo e verdadeiro

Eu fecho e ninguém abre

Abro e ninguém fecha

Sou o ultimo e o primeiro

Não negaste o meu nome

Sou teu fiel parceiro

Em breve te livrarei

Da angustia que virá

Ao povo do mundo inteiro


Eis que venho sem demora

Não digo o dia e a hora

Aquele que vencer

Será feliz na vitória

Guarda a tua coroa

E no tempo do meu Deus

Viverá outra história

Como ele prometeu

E com o apoio meu

Viverás de glória em glória


A LAODICÉIA, digo eu

Sou testemunha fiel

Princípio da criação de Deus

Não és quente nem és frio

Parece que a mim não creu

Diz sou rico tudo tenho

Mais nada disso é teu

És pobre cego e nu

Se zeloso arrepende-te

Quero que sejas meu


Eis que estou à porta e bato

Se alguém abrir vou entrar

Sentarei em sua mesa

E com ele vou cear

Ao que vencer certamente

Comigo vai governar

E ao lado do meu pai

Comigo vai se sentar

Quem tem ouvido ouça

O que estou a falar


Meus leitores hoje há

Como havia antigamente

Comunidades avivadas

Templos cheios de crentes

Porém não sei quais das tais

Serve mais dignamente

Mais Jesus nos prometeu

Que voltará derrepente

E levará para o céu

Igreja fiel e decente

FIM

Escritor cordelista

João Batista Menezes Nascimento

3 comentários:

  1. amado fiquei feliz
    com o que acabei de ler
    vendo escrito dessa forma
    é mais fácil de entender
    pois dá um prazer danado
    ver em verso exaltado
    Aquele que é só poder.

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  2. É uma honra, um comentário seu irmão Anderson. obrigado! fique na paz!

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  3. É uma honra, um comentário seu irmão Anderson. obrigado! fique na paz!

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